Dizem que criança saudável não para quieta. A questão é que a peraltice geralmente tem seu preço – e lá se vão tombos, dentes quebrados e joelhos ralados. Isso sem falar nas doencinhas típicas de cada idade. Para papais e mamães ficarem tranquilos sabendo que os pequenos podem contar com um atendimento de qualidade, fazer um bom plano de saúde infantil é fundamental.
Como tudo o que é bom na vida, escolher o melhor plano de saúde para criança também tem seus segredinhos. Afinal, além da cobertura de urgência e emergência comum a todos os planos, há vários outros detalhes que devem ser levados em conta.
Então, pronto para descobrir o melhor plano de saúde para o seu filhote?
O que considerar na escolha do plano infantil
Quando a criança já nasce em um plano de saúde não tem problema. Depois dos 30 dias garantidos pelo plano do titular a partir do seu nascimento, e só confirmar a adesão do bebê na operadora.
No entanto, quando a criança já está maiorzinha e ainda não tem plano de saúde há dois caminhos. Um deles é colocá-la como dependente de um dos responsáveis. Nesse caso ela aproveita a carência já cumprida do titular.
O outro é fazer um plano de saúde só para ela. Nesse caso, como plano de saúde novo, a carência começa a ser contada no zero. Esse é um dos aspectos que devem ser levados em conta.
O ideal é escolher um plano de saúde infantil que tenha tudo o que ela precisa. Claro que ficar dentro do orçamento é importante, mas alguns pontos também devem ter um peso considerável.
Com ou sem coparticipação?
O plano com coparticipação é aquele no qual você paga um percentual a cada evento ou procedimento utilizado. No limite atual definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o valor máximo não pode ultrapassar o valor correspondente à própria mensalidade do consumidor e/ou a 12 mensalidades no ano (limite anual).
Além disso, há isenção de cobrança de coparticipação em mais de 250 procedimentos, entre eles tratamentos crônicos e consultas com médico generalista.
Assim, o plano de saúde infantil com coparticipação costuma ser bem mais em conta. Por outro lado, a mensalidade fixa, aquela que você paga apenas o valor mensal e usa o plano à vontade, também pode ser um ótimo negócio.
Crianças pequenas, aquelas entre zero e 7 anos, costumam usar muito o plano de saúde. São as rotinas do pediatra, o acompanhamento do desenvolvimento na primeira infância, vacinas e mais uma infinidade de coisinhas que fazem a ida ao médico ser bem mais frequente do que nas crianças mais velhas.
Por isso, mesmo a coparticipação sendo um valor pequeno, pode ser que no final das contas acabe saindo mais caro. Converse com o corretor e leve a sua opinião em conta para decidir.
Fique atento aos reajustes
Não esqueça de calcular o reajuste para evitar surpresas desagradáveis. Um plano de saúde é considerado infantil até os 18 anos do beneficiário. A partir daí começam os reajustes de acordo com as nove faixas etárias:
- 19 aos 23 anos;
- 24 aos 28 anos;
- 29 aos 33 anos;
- 34 aos 38 anos;
- 39 aos 43 anos;
- 44 aos 48 anos;
- 49 aos 53 anos;
- 54 aos 58 anos;
- 59 anos adiante.
Fique atento para não cair em um aumento abusivo. De acordo com a RN 63/2003, o valor da última faixa não pode ser superior a seis vezes o da primeira faixa.
De olho na rede credenciada
Também é importante considerar a rede credenciada na hora da escolha do plano infantil. Veja se há médicos, clínicas e hospitais infantis próximo à sua residência, à creche ou escola da criança.
O atendimento diferenciado para a idade é muito importante, assim como a proximidade, principalmente nos atendimentos de urgência e emergência.
Caso o pequeno já faça algum tratamento ou tenha necessidades especiais, verifique a disponibilidade de especialistas na área. Também é interessante ver a quantidade de médicos pediatras, que podem ser poucos na sua região ou no plano.
Se a criança já tiver um pediatra, não esqueça de verificar quais os planos de saúde infantis dos quais ele já é credenciado.
Abrangência também faz diferença
É interessante ficar atento à abrangência do plano de saúde infantil. Há familiares em outros estados, vocês costumam viajar muito nas férias? Há previsão de mudança de cidade ou pretende que a criança vá estudar no exterior?
Fique atento à abrangência de cada produto, porque há planos de saúde infantis regionais, outros com cobertura por estado, em todo território nacional ou mesmo internacional.
Há ainda os que oferecem apenas atendimento de urgência e emergência fora do município em que foi contratado, então é preciso cuidado para que o filhote não fique descoberto em uma viagem.
É menina ou menino?
Você sabia que até o sexo da criança pode fazer diferença na hora de escolher o plano de saúde infantil? Principalmente para quem pensa longe, olhando para o futuro.
As meninas, por exemplo, logo estarão em idade fértil: rapidinho chega a puberdade, a adolescência e a necessidade de ir ao ginecologista fazer os primeiros acompanhamentos.
Para não precisar mudar de plano de saúde mais adiante, o ideal é já garantir um atendimento completo com um plano hospitalar com obstetrícia. Assim, quando a menina se tornar mulher já tem todos os procedimentos cobertos em caso de gravidez.
Averigue a reputação da operadora
As operadoras de planos de saúde não são todas iguais, muito pelo contrário. Há várias que estão há anos no mercado e oferecem produtos de qualidade e atendimento de primeira linha. Outras, no entanto, podem dar dor de cabeça aos usuários.
A dica, então, é fazer uma pesquisa sobre a reputação das operadoras. Com certeza seu corretor já indicará as melhores na sua região, mas não custa nada conferir pela internet.
Uma das formas de fazer isso é pelo site Reclame Aqui, um verdadeiro termômetro entre os consumidores. Lá você encontra a opinião dos usuários, a quantidade de reclamações e vários outros pontos que compõem um score para a operadora.
Outra forma de saber mais é no portal da ANS, onde você encontra uma área com todas as Informações e Avaliações de Operadoras.
Lá é possível consultar dados como o monitoramento da garantia de atendimento, o índice de reclamações, a taxa de partos cesáreos e as operadoras acreditadas, entre outros.
Agora sim, você já tem todas as informações necessárias para contratar o melhor plano infantil para suas crianças!Faça agora mesmo uma cotação online sem compromisso e converse com um corretor para descobrir as melhores opções para a sua família!